Escrever. Acho isso um dom. Não por me considerar um extraordinário escritor, mas por gostar de escrever e ter prazer a cada história contada. Confesso que muitas vezes erro na gramática e tento me policiar sempre, mas, é nas história em si que me realizo. Quando fui escrever o livro, a ideia principal veio do nada. Simplesmente fui escrevendo. O cenário, os nomes, os personagens surgiam e povoavam minha imaginação e eu apenas ai passando tudo para o papel, ou melhor para o computador. Quando acabei de escrever a híitória, nem os capítulos estavam separados, fiz tudo depois, relendo-o por inteiro. Ao terminar, uma onda de relaxamento percorreu meu corpo, sabe, como quando você acaba uma tarefa que exigiu todo seu esforço, mesmo sendo muito prazerosa.
No Brasil a leitura nunca foi estimulada de maneira correta, penso eu. A começar pelos pais que não dão o exemplo em casa. Te pergunto: - Quantas vezes flagou seu pai ou sua mãe lendo um livro. Quantas vezes um dos dois comentou com você sobre algum texto ou uma história bacana e interessante que leu em um livro. E depois nas escolas. Os professores sempre nos forçavam a ler livros de difícil acesso literário , nós que estavamos apenas dando os primeiros passos na leitura, e com isso muitas vezes nos traumatizavam profundamente. O livro é uma janela aberta para o “tudo”. Ele ilumina sua mente, oxigena seu cérebro com palavras que talvez você nunca escute da boa de ninguém. Quando você lê sobre um castelo por exemplo, por mais detalhes que o autor lhe dê, cada um vai construir em sua imaginação, um castelo totalmente diferente. Esse é o grande barato do livro, diferente do filme que já vem pronto. O livro você pode levar para onde quiser, pode ler com ou sem energia elétrica, pode sentir o cheiro do papel, pode grifar os trechos que mais gostou e ler quantas vezes quiser. Alguém pode dizer: Mas dá uma preguiça ler. Sim! Mas só quando a leitura não lhe agrada. Quando ela deixar de ser obrigação e passar a ser diversão, isso logo acaba. Eu mesmo não me habituei a ler desde pequeno. Fui pegar o gosto pela leitura já mais velho. E desde que comecei a ler, fiz planos de um dia escrever meu próprio livro. Tudo que gosto em um bom livro, procurei colocar no Enigma. Para quem não tem o costume de ler, vou dar uma dica. Escolha um livro cujo tema lhe atraia. Leia-o quando tiver vontade e preste atenção naquilo que lê. Entre na história e se imagine dentro dela. Assim, quando você menos esperar, não vai conseguir ficar sem ler um bom livro por muito tempo. É como uma droga boa, que vicia seu cérebro e ele não consegue ficar sem a adrenalina provocada pela emoção das histórias escritas nos bons livros.
Os textos e crônicas deste blog, são como aperitivos para o prato principal. Espero que continuem a acessar o Blog. Os textos estão sendo escritos com muito capricho para vocês. E quem tiver a oportunidade de ler o meu livro : Enigma – O mistério da Carta, com certeza não vai se arrepender.
Um grande abraço a todos.
Lucas Botós
Isso mesmo senhor escritor! É sempre muito surpreendente quando ouvirmos o escritor falar de sua obra. Meus parabéns, servirá de incentivo para aqueles tantos que não têm o hábito tão saudável de ler um livro. Também recomendo o Enigma que é muito enigmático, rsrsrsrs!!! Obrigada por atender meu pedido, valeu mesmo de coração.
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