Impacientemente espero por teu beijo
Num anseio de algo que me nutra
Como leite ao recém chegado ao mundo
Como suicida achando a cura na cicuta
Te escolho feito egoísmo de criança
Como aquela que não brinca sem brinquedo
A espera me provoca medo e ânsia
Revelando ao clérigo meu segredo
O amor não é coisa que se sente
É seda fina que se julga ser um trapo
Lhe dispo por completo em minha mente
E masturbo-me olhando seu retrato
Texto retirado das “Crônicas de um derrotado” de Saul Sotob
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