Na fazenda de meu pai eu tinha tudo
Desde água pra beber, frutas pra comer e flores pra enfeitar
De manhãzinha o sol cintila
Esquenta o corpo e o coração
As andorinhas me visitam
Mesmo não sendo verão
E quando o sol ergue no alto
Procuro a sombra da sirigüela
Descanso o dorso no seu troco
O sono vem e eu penso nela
Assim sonho com meu anjo
O vento beija o meu rosto
Sua brisa alisa meus cabelos
Já me sinto muito mais disposto
Na fazenda do meu pai
Trabalho até o entardecer
Quando as galinhas sobem as árvores
Dizendo a hora de recolher
Acendo o fogão de lenha
Meu pai chama pra entrar
Um café preto recém passado
Me oferece antes de cantar
Enquanto bebo escuto ele
Dedilhar o violão
De alegria canto e choro
Pois a fazenda de meu pai
Só existe de verdade
Na minha imaginação
Lucas...Sempre sensível, falando de família... desde os tempos de " fui estudar, deixei meus pais..."
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