Muita gente vem me perguntando como fazer pra comprar um exemplar, quanto custa, o preço do frete, enfim, quanto ficaria o custo final para adquirir meu livro.
Tendo em vista essas dúvidas e mais ainda, o interesse dos leitores do Blog, resolvi criar a “LISTA DOS 20”. Como funciona essa lista?
As pessoas interessadas em comprar o livro poderão mandar um e-mail para lucas_botos@hotmail.com passando seu endereço e telefone. Quando o número de interessados chegar a 20 pessoas, fecharemos o grupo, ligaremos avisando e confirmando o pedido. Assim, encomendaremos para a editora 20 exemplares de uma só vez diminuindo o custo de impressão e frete.
Qual a vantagem?
O livro chegará à sua casa por apenas R$ 35,00.
Bacana não é? Então não deixe de mandar o e-mail e colocar seu nome na lista.
Clique no link abaixo e leia o primeiro capítulo do livro
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terça-feira, 22 de março de 2011
Nem tudo o que você não vê não existe...
- “Doutor, o senhor terá de me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano e estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo. Não tenho condições de criar ambos”.
quinta-feira, 10 de março de 2011
PASSEIO SOCRÁTICO...
Frei Betto |
"Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos, e em paz nos seus mantos cor de açafrão...
Em outro dia, eu observava o movimento do Aeroporto de São Paulo: a sala de espera estava cheia de Executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado o seu café da manhã em casa; mas, como a companhia aérea oferecia outro café, todos comiam vorazmente.
Aquilo me fez refletir: "Qual dos dois modelos vistos por mim, até aqui, realmente produz felicidade?".
Passados alguns dias, encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: "Não foi à aula?". E ela me respondeu: "Não. Eu só tenho aula à tarde". Comemorei: "Que bom! Isto significa, então, que, de manhã, você pode brincar, ou dormir até mais tarde!...". "Não;", retrucou-me ela, "tenho tanta coisa a fazer, de manhã...". "Que tanta coisa?", perguntei. "Aulas de inglês; de balé; de pintura; piscina", e começou a elencar seu programa de garota robotizada... Fiquei pensando: "Que pena! A Daniela não me disse: "Tenho aula de meditação".
Vê-se que estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas, emocionalmente infantilizados.
Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias!
Não tenho nada contra malhar o corpo... Mas, preocupo-me com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos. Alguns perguntarão "Como estava o defunto?". E outros responderão: "Olha..., uma maravilha, não tinha uma celulite!"...
Mas, como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa? Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação, porém, de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. E somos também eticamente virtuais...
A palavra hoje é "entretenimento". Domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil, o apresentador; imbecil, quem vai lá e se apresenta no palco; imbecil, quem perde a tarde diante da telinha...
E como a publicidade não consegue vender felicidade, ela nos passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: "Se tomar este refrigerante, calçar este tênis, usar esta camisa, comprar este carro..., você chega lá!".
O problema é que, em geral, "não se chega"! Pois, quem cede a tantas propagandas desenvolve, de tal maneira, o seu desejo, que acaba precisando de um analista, ou de remédios. E quem, ao contrário, resiste, aumenta a sua neurose.
O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: a amizade, a auto-estima, e a ausência de estresse.
Mas, há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um Shopping Center. É curioso: a maioria dos Shoppings Centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles, não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de "missa de domingo". E ali dentro se sente uma sensação paradisíaca: não há mendigos, não há crianças de rua, não se vê sujeira pelas calçadas...
Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno: aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se vários nichos: capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Mas, aquele que só pode comprar passando cheque pré-datado, ou a crédito, ou, ainda, entrando no "cheque especial", se sente no purgatório.
E pior: aquele que não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno...
Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonalds...
Por tudo isto, costumo dizer aos balconistas que me cercam à porta das lojas, que estou, apenas, fazendo um "passeio socrático". E, diante de seus olhares espantados, explico: "Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: "Estou, apenas, observando quantas coisas existem e das quais não preciso para ser feliz!" "
( Frei Betto)
terça-feira, 8 de março de 2011
Chico Goró no carnaval 2011...
Esse aí é o Cinzano sorrindo (ou quase). |
Neste carnaval prometi pra mim mesmo que não ia beber. Saí pelas ruas vendo aquele movimento todo, as pessoas animadas, todos coloridos e sorridentes. Desci a rua a caminho da avenida. Já dava pra escutar o som, sim o samba ecoava pra tudo quanto que é lado. Coisa linda de se ver, ou melhor, de se ouvir. Fiquei pensado no carnaval. Parece que nessa época as pessoas ficam hipnotizadas, esquecem os problemas e nada mais existe além das músicas e do álcool. Bom, para esse humilde homem sobraram apenas as músicas, pois o álcool estava fora das minhas possibilidades devido a promessa. Encontrei uns amigos na avenida e brincamos a noite inteira. Sem um conhaquinho ou uma cervejinha tava difícil acompanhar a alegria e disposição dos meus parceiros, mas promessa é promessa e lá fui eu. Cinzano, um amigo de longa data batucava no peito. Manga o corintiano fanático, erguia as mãos e canta sua versão dos enredos. Olhe e pensei comigo mesmo: Como é ridícula essa coisa de carnaval. Bom, entre essas e outras, como diria minha amiga Mara Gabas, fui desfrutando a noite do meu jeito. Olhando as mulheres, rindo com as babaquices dos outros, enfim, tudo que um bom carnaval pode nos oferecer. Voltei pra pensão e antes de dormir peguei o violão. Toquei algumas músicas do Raul e poder dormir mais tranqüilo. No dia seguinte acordei com uma vontade de molhar o bico. Foi o segundo dia que fico sem beber na vida. Fui ao primeiro bar que encontrei aberto e pedi um conhaque. O dono do bar disse que era a primeira dose da garrafa e que sendo assim podia fazer um pedido. Fechei os olhos e desejei em pensamento. Agora é só esperar o ano que vem. Quem sabe ao invés de chover os quatro ou cinco dias de carnaval, fique sem energia elétrica e sem cerveja. Assim sem som e sem álcool, todos possam ver como essa história é uma tremenda idiotice. Mas, se o meu pedido não se realizar, de uma coisa eu tenho certeza. Nunca mais fico sem beber durante o carnaval.
segunda-feira, 7 de março de 2011
Mentira tem perna curta...
O marido estava sentado quieto lendo seu jornal quando sua mulher, furiosa, vem da cozinha e senta-lhe a frigideira na cabeça.
Espantado, ele levanta e pergunta:
- Por que isso agora?
- Isso é pelo papelzinho que eu encontrei na sua calça com o nome Marylu e um número.
- Querida, lembra do dia em que fui na corrida de cavalos? Pois é... Marylu foi o cavalo em que eu apostei, e o número foi o quanto estavam pagando pela aposta. Satisfeita, a mulher saiu pedindo 1001 desculpas...
- Dias depois, lá estava ele novamente sentado quando leva uma nova porrada, dessa vez com a panela de pressão.
Ainda mais espantado (e zonzo), ele pergunta:
- O que foi dessa vez, meu amor?
- Seu cavalo ligou..
- Por que isso agora?
- Isso é pelo papelzinho que eu encontrei na sua calça com o nome Marylu e um número.
- Querida, lembra do dia em que fui na corrida de cavalos? Pois é... Marylu foi o cavalo em que eu apostei, e o número foi o quanto estavam pagando pela aposta. Satisfeita, a mulher saiu pedindo 1001 desculpas...
- Dias depois, lá estava ele novamente sentado quando leva uma nova porrada, dessa vez com a panela de pressão.
Ainda mais espantado (e zonzo), ele pergunta:
- O que foi dessa vez, meu amor?
- Seu cavalo ligou..
sexta-feira, 4 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
Não explica direito, é nisso que dá...
Num frio dia de inverno, chega Joaquim no armazém do Manuel:
- Manuel, eu quero uma dessas bolsas de borracha que você coloca água quente e que serve para esquentar a cama e manter os pés quentinhos.
- Que azar, Joaquim; hoje de manhã vendi a última para Maria.
- E o que eu faço com esse frio do diabo que faz à noite?
- Fique tranquilo, eu posso lhe emprestar meu gato.
- Seu gato?
- Meu gato é gordinho, você pode colocar nos pés na hora de deitar, e você vai ver como ele vai te esquentar a noite toda. Na próxima terça-feira chegam as bolsas, aí você vem pegar uma e me devolve o gato.
- Tudo bem. Obrigado.
Joaquim pega o gato e vai embora pra casa.
No dia seguinte, volta com a cara toda desfigurada, aranhada pelo gato.
- Manuel, eu vim devolver seu gato de merda, pode enfiar no ...! Olha como me deixou o filho da ...! Me arranhou todo !!!
- Mas como! O que aconteceu? Ele é tão manso!
- Manso? Uma ova! O funil no toba, até que ele aguentou bem, mas quando comecei a encher ele de água quente, aí, ele virou uma fera!!!
- Manuel, eu quero uma dessas bolsas de borracha que você coloca água quente e que serve para esquentar a cama e manter os pés quentinhos.
- Que azar, Joaquim; hoje de manhã vendi a última para Maria.
- E o que eu faço com esse frio do diabo que faz à noite?
- Fique tranquilo, eu posso lhe emprestar meu gato.
- Seu gato?
- Meu gato é gordinho, você pode colocar nos pés na hora de deitar, e você vai ver como ele vai te esquentar a noite toda. Na próxima terça-feira chegam as bolsas, aí você vem pegar uma e me devolve o gato.
- Tudo bem. Obrigado.
Joaquim pega o gato e vai embora pra casa.
No dia seguinte, volta com a cara toda desfigurada, aranhada pelo gato.
- Manuel, eu vim devolver seu gato de merda, pode enfiar no ...! Olha como me deixou o filho da ...! Me arranhou todo !!!
- Mas como! O que aconteceu? Ele é tão manso!
- Manso? Uma ova! O funil no toba, até que ele aguentou bem, mas quando comecei a encher ele de água quente, aí, ele virou uma fera!!!
Saber dizer as palavras certas...
Uma Senhora muito distinta estava em um avião vindo da Suíça. Vendo que estava sentada ao lado de um padre simpático, perguntou:
O padre prontamente respondeu:
- Do alto da minha cabeça até a faixa na minha cintura, não tenho nada a declarar, meu filho.
Achando a resposta estranha, o fiscal da Alfândega perguntou:
- E da cintura para baixo, o que o Senhor tem?
- Eu tenho um equipamento maravilhoso, destinado ao uso doméstico, em especial para as mulheres, mas que nunca foi usado.
Caindo na risada, o fiscal exclamou:
- Desculpe-me, padre, posso lhe pedir um favor?
- Claro, minha filha, o que posso fazer por você?
- É que eu comprei um novo secador de cabelo sofisticado, muito caro. Eu realmente ultrapassei os limites da declaração e estou preocupada com a Alfândega. Será que o Senhor poderia levá-lo debaixo de sua batina?
- Claro que posso, minha filha, mas você deve saber que eu não posso mentir!
- O Senhor tem um rosto tão honesto, Padre, que estou certa que eles não lhe farão nenhuma pergunta.
- E lhe deu o secador.
O avião chegou a seu destino. Quando o padre se apresentou à Alfândega, lhe perguntaram:
-Padre, o senhor tem algo a declarar?
O padre prontamente respondeu:
- Do alto da minha cabeça até a faixa na minha cintura, não tenho nada a declarar, meu filho.
Achando a resposta estranha, o fiscal da Alfândega perguntou:
- E da cintura para baixo, o que o Senhor tem?
- Eu tenho um equipamento maravilhoso, destinado ao uso doméstico, em especial para as mulheres, mas que nunca foi usado.
Caindo na risada, o fiscal exclamou:
- Pode passar, Padre! O próximo...
A inteligência faz a diferença.
Não é necessário mentir, basta escolher as palavras certas
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