Muita gente vem me perguntando como fazer pra comprar um exemplar, quanto custa, o preço do frete, enfim, quanto ficaria o custo final para adquirir meu livro.

Tendo em vista essas dúvidas e mais ainda, o interesse dos leitores do Blog, resolvi criar a “LISTA DOS 20”. Como funciona essa lista?

As pessoas interessadas em comprar o livro poderão mandar um e-mail para lucas_botos@hotmail.com passando seu endereço e telefone. Quando o número de interessados chegar a 20 pessoas, fecharemos o grupo, ligaremos avisando e confirmando o pedido. Assim, encomendaremos para a editora 20 exemplares de uma só vez diminuindo o custo de impressão e frete.

Qual a vantagem?

O livro chegará à sua casa por apenas R$ 35,00.

Bacana não é? Então não deixe de mandar o e-mail e colocar seu nome na lista.


Clique no link abaixo e leia o primeiro capítulo do livro

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O tempo passa para todo mundo...


A vida é curta, quebre regras, perdoe rapidamente, beije lentamente, ame de verdade, ria descontroladamente, e nunca pare de sorrir, por mais estranho que seja o motivo.
E lembre-se que não há prazer sem riscos.
A vida pode não ser a festa que esperávamos,
mas uma vez que estamos aqui, temos que comemorar!!!  
 Aprecie... sem moderação!! "Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto!"
E lembre-se: O tempo passa pra todo mundo!!!
Barbie

Piu-Piu


sábado, 12 de fevereiro de 2011

Chico Goró em : Sereia da Praça da República



Era mais de duas horas da manhã quando me deparei com a fonte da Praça da República. Ela não estava colorida como nas noites de fim de ano, mas ainda tinha dois palmo de água no fundo. Debrucei-me no murinho que circunda o chafariz e pude ver meu reflexo na superfície da água. Bonito? Bonito eu não sou. Feio? É, ta mais pra feio. No entanto depois de “umas par” na ideia, não sou de se jogar fora também. O que eu tinha que fazer pra não dormir só aquela noite, era embebedar alguém, de preferência uma mulher (risos). Mas onde? Tirei meu violão do estojo e comecei a cantar umas músicas antigas que tinha guardado no fundo da memória. Junto com o estojo sempre levava junto um garrafa de conhaque, que servia de catalisador vocal, se é que me entendem. Depois de um tempo tocando, quando já estava até entretido comigo mesmo, escutei um “psiu”. Olhei para os lados esquadrilhando todos os cantos e não via nada. Pensei – não tomei nem metade da garrafa e já estou  ouvido coisas. Foi quando os pelinhos da minha nuca se ouriçaram. Uma gata, loira e linda dentro da fonte. Firmei a visão e o foco para ver se não estava sonhando. Uma Deusa estava bem ali na minha frente, submersa até a cintura. A única palavra que saiu da minha boca foi: - SEREIA! Ela sorriu e acenou positivamente com a cabeça. Rapidamente guardei o violão e a convidei para um passeio pela cidade. Ela respondeu com sua doçura: Mas eu tô toda molhadinha. Sua voz foi música para os meus ouvidos. Seu jeito delicado e feminino atiçou meu instinto animal. Respondi: - - Assim fica melhor ainda! Quer dizer, molhada é mais bonita ainda. Assim q saiu da água, o rabo de peixe deu lugar a duas belas e torneadas pernas humanas.
Caminhamos sempre na direção da pensão onde me “escondo”. Ao chegarmos ela não hesitou, entrou no meu quartinho simples sem fazer cerimônia. Que mulher! Não vou contar os detalhe da noite, pois não sou desse tipo, mas posso lhes garantir que foi mais do que eu esperava.  No dia seguinte acordei e não a vi. Havia desaparecido. Que pena, nem anotei seu telefone. Mas o que eu estava pesando? Certamente havia sonhado. Claro Chico, ficou louco, ta pensando o que? É obvio que foi um sonho. Uma Deusa daquela não ia aparecer dentro da fonte da Praça da República às três horas da manhã. Ainda sonhando acordado, fui tomar café na cozinha da pensão. Passado alguns minutos escuto dona Zoraide gritando meu nome fula da vida. Quando chegou a cozinha perguntei inocentemente o que tinha feito de tão grave dessa vez?
Ela encostou o cabo da vassoura no meu ouvido e disse: - Da próxima vez que quiser limpar peixe, me dá que eu limpo. Ergui os ombros e disse: - Peixe? E ela respondeu: - Ta surdo também é? Peixe sim! Tem escama pra tudo quanto é lado na cama e no banheiro do seu quarto. E completou me dando uma paulada de cabo de vassoura na cabeça. Sorri por dentro em completo êxtase. Então foi verdade? De repente uma dor nas partes baixas me tirou do devaneio da noite anterior. Enfiei a mão por dentro da bermuda e tirei uma escama de dentro da cueca. Olhei bem para ela e pensei:
- Será que transei com a metade peixe ou com a metade mulher? Bom, de qualquer forma vamos olhar pelo lado positivo. É muito melhor passar a noite com uma SEREIA do que com um MINOTAURO. Se é que você me entende...

Beijos no espelho...

Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada:
           Meninas de 12 anos que usavam batom, todos os dias beijavam o espelho para remover o excesso de batom.
           O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom...
           Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro eexplicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de uma hora.
           No dia seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram...
           No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho. O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho.
           Nunca mais apareceram marcas no espelho!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Sobre fazer o próprio caminho...

"Não acredite em nada do que escuta e sim na metade do que vê e em tudo que sente.
Faça seu caminho confiando em si mesmo e não nas cores da paisagem que se formam ao seu lado e a sua frente". Siga os olhos do coração e nunca ficará no escuro. - Lucas Botós



sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Sobre as escolhas...

"Mal por Mal, prefiro o de Alzheimer ao de Parkinson. É melhor esquecer de pagar a cerveja do que derrubar tudo no chão".

Pensamento do filósofo e cachaceiro Thiago Augusto Botós Fonseca - (meu irmão).


O amor de Deus...

O amor de Deus é como o oceano! Você sabe onde começa, mas ainda não está em condições de saber onde termina.
“Pensa nos avanços indébitos da inveja e do despeito sobre os teus dias, por parte daqueles que ainda não aprenderam a respeitar a vida dos semelhantes, caso mantivesses a fortuna fora da
circulação e do trabalho, sem utilidade para ninguém”.
                                               Francisco Cândido Xavier

O corpo fala...


Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza
O coração enfarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Reflita sobre isso!
O plantio é livre, a colheita, obrigatória .. Preste atenção no que você está plantando, pois será a mesma coisa que irá colher!!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Sobre o medo ...

"O medo une mais os homens do que a coragem"

Carlos Drummond de Andrade

Sobre Netos - poema enviado por "Tânia Botós" homenagem aos netos Lucas e Otávio


A arte de ser avó

Netos são como heranças. Você os ganha sem merecer. 
Sem ter feito nada para isso. De repente, lhe caem do céu...
O neto é, realmente, o sangue do seu sangue, filho do filho, mais filho do que filho, mesmo...
“Os netos são filhos com açúcar”
Cinqüenta anos, cinqüenta e cinco... 
Você sente, obscuramente, que o tempo passou mais depressa do que esperava.
Não lhe incomoda envelhecer, é claro.  A velhice tem suas alegrias, as suas compensações.
Todos dizem isso, embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto, mas acredita.
Todavia, também obscuramente, sente que, às vezes, lhe dá aquela nostalgia da mocidade.
Do tumulto da presença infantil ao seu redor. 
 Meu Deus, para onde foram as suas crianças?
Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum as suas crianças perdidas.
Sem dores, sem choros.
Aquela criancinha da qual você morria de saudades, chega. Símbolo ou penhor da mocidade perdida.
Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um Filho seu que lhe é devolvido.
E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância.
Ao contrário, causaria espanto, decepção, se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.
Sim, tenho certeza de que a vida nos dá netos para nos compensar de todas as perdas trazidas pela velhice.
São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis.
É quando vai embalar o menino e ele,
tonto de sono, abre o olho e diz: "Vó ", que seu coração estala de felicidade, como pão no forno!

Rachel de Queiroz

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sobre Distância...

"A distância é como os ventos: apaga velas e acende as grandes fogueiras".

Machado de Assis

Poesia Verdade - Carlos Drummond de Andrade

A porta da verdade estava aberta,
Mas só deixava passar
Meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
Porque a meia pessoa que entrava
Só trazia o perfil de meia verdade,
E a segunda metade
Voltava igualmente com meios perfis
E os meios perfis não coincidiam verdade
Arrebentaram a porta.
Derrubaram a porta,
Chegaram ao lugar luminoso
Onde a verdade esplendia seus fogos.
Diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela
E carecia optar.
Cada um optou conforme
Seu capricho,
Sua ilusão,
Sua miopia.

Carlos Drummond de Andrade